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12 de mai. de 2009

Especial Mc Katrogi


A pedido do meu mano com o nick ai no CBox "Angolano", vou postar aqui os 2 álbuns de nada do grande Mc K, um dos maiores símbolos do nosso Rap, em especial o UnderGround.
Ao longo dos anos, vem sendo fiel ao seu estilo, tendo em 2 álbuns conseguido mostrar que não é mais um que decidiu apenas criticar por criticar, ou até mesmo para chamar atenção e conseguir damas, como disse Phay Grand.

Viajando pelo internet achei um blog "talentocentrico"(Visitem, tem cenas muito fixes) que a principio me pareceu ser do próprio Katrogi, mas depois mudei de ideia, mas fiquei com a impressão de que é de alguém muito próximo a ele.
Saquei de lá uma breve biografia do Kappa, biografia esta que temos ai em seguida:


Biografia do MCK
Nasceu em 1981 em Luanda, ganhou notoriedade. Policias mataram , a 26 de Novembro de 2003, Arsénio Sebastião "Cherokee", 27 anos, por cantar "A téknica, as kausas e as konsekuências" de MCK, também conhecida como o "Sei lá o quê, uáué". Por sua vez, Cherokee tornou-se num símbolo da injustiça em Angola, onde o poder mata cidadãos, como quem abate coelhos numa caçada desportiva, e com satisfação. Esse facto trouxe à tona a insustentável leveza do poder. Uma ditadura de mais de um quarto de século estremece ao som improvisado da verdade. A estrofe "quem fala a verdade vai p'ro caixão", acabou por ser o único elo de entendimento entre o cantor, a vítima e os carrascos (o poder). o rapper MCKappa (ou MCK) é uma espécie de voz quase solitária em sua Angola. Por suas letras virem carregadas de denúncias sociais e alertando para a democracia ditatorial imposta em seu país, MCK já sofreu ameaças. Já o quiseram calar. Mas ele não se intimidou. “A música é um instrumento de luta”, prega na abertura de seu CD Nutrição Espiritual (Masta K Produsons), o segundo da carreira. Nela, ele defende ainda que o rap angolano tem de trazer a própria identidade, a própria cara, “a fotografia da voz”. “Para que imitar o 50 Cent?”, chega a questionar.

Segundo ele, em Angola, não existem muitos rappers nessa linha mais revolucionária. Grande parte deles prefere continuar a copiar o modelo de rapper criado pelo americano, que exalta as festas, as mulheres. Em cada faixa, MCK traça um pouco do retrato de quem vive na favela angolana - que não é muito diferente da realidade de quem mora na favela de qualquer lugar do mundo. Por isso, as agruras contadas e rimadas por ele se tornam tão universais. Em Atrás do Prejuízo, fala da luta diária por trabalho, por sobrevivência. “Eu vou sorrir pra não chorar é mais um dia na minha vida”, diz no refrão.

Alerta que a democracia não cai do céu em O Silêncio também Fala, numa referência direta aos governantes de Angola, onde a liberdade de expressão é controlada e o totalitarismo, velado. Longe de ser um rap de entretenimento, desses que ouvimos a toda hora nas rádio, Nutrição Espiritual é um CD de letras diretas, fortes. Não indicado para estômagos sensíveis.


Poh achei também um vídeo de uma actuação do K, acredito que aqui mesmo no Brasil, na Central Única das Favelas "CUFA".
Uma actuação e uma breve entrevista. Muito bom o vídeo. Tenho ele aqui em Baixo...


Como não poderia deixar de ser, trago-vos também o videoclipe "Atras do Prejuizo", que conta com a participação de Beto de Almeida.


Aqui vão so links para baixarem os álbuns do Katrogi, dividi os álbuns em 2 partes cada um, pois a minha internet anda meio lenta...

Mc k - Trincheira de ideias

Antes de mandar os links para baixar o álbum "Nutrição Espiritual" trago-vos aqui o Spot publicitário do álbum, produzido pelo DJ Samurai.



Mc k 1

Download Mediafire
Download Image Cenas

Muita gente de Angola diz que ouviu dizer que o Mc K vende muito aqui no Brasil. Mentira ou verdade, só posso vós dizer uma coisa, conheço Brasileiros que conhecem melhor os sons do Kappa que eu e muitos outros Angolanos. E o que passa na mente deles, é que em Angola faz-se Rap com garra mesmo, tudo isto, porque um dia ouviram o álbum dele e nunca mais o largaram "Rap Puro, Rap de Verdade"...

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