Kolly Villa - O Verdadeiro Angolan Dream Boy ~ Cenas Que Curtimos

8 de jun. de 2009

Kolly Villa - O Verdadeiro Angolan Dream Boy

6/08/2009 04:30:00 AM Cenas!!!

A história do menino que nasceu no bairro pobre e hoje vende automóveis de luxo para a alta sociedade angolana.

A história do menino que nasceu no bairro pobre e hoje vende automóveis de luxo para a alta sociedade angolana. Homem das mil profissões, foi o primeiro patrocinar os pioneiros do hip hop em Angola, os SSP. Hoje vive aquele que é chamado o sonho angolano. Não facil definir António Pinde Villa, mais conhecido por “Kolly-Villa”. é uma pessoa exibicionista e algo excêntrica mas tambem é um homem simpático e carismático. Natural de Cuílo Futa, província do Uíge, Kolly acarreta desde cedo uma louca paixão por carros exóticos. Pioneiro em Angola, das jantes de platina “BlinBlin”, foi o primeiro africano a ir ao PimpMy Ride (programa norte-americano de televisão, produzido pela MTV apresentado pelo rapper Xzibit, que consiste em restaurar automóveis e modificá-los com os mais diversos adereços e tecnologias). Homem das “mil e uma profissões”, Kolly é o “businessman” que comercializa os automóveis de luxo para a alta sociedade, é fornecedor de roupas do estilo rapper aos cantores angolanos e recentemente apostou na venda de roupa para as pessoas mais fortes.

O Caminho Do Sucesso

Mas a sua vida nem sempre foi uma história cor-de-rosa. Tal como sucede nos contos de fadas, teve uma infância dura, Em 1966, os seus pais fugiram para o Congo Democrático, após a sua aldeia ter sofrido um ataque militar. O bebé Kolly foi deixado aos cuidados da avó Luísa, tendo de partilhar o peito com a sua tia Longa (também recém-nascida na altura) e só chegando a conhecer os seus pais aos 13 anos de idade. O jovem Kolly fez o ensino preparatório na sua terra natal, da qual só saiu em 1981 para cumprir o serviço militar, juntamente com o seu irmão Yanik (o conceituado rapper dos Afroman).

Nesse periodo de recrutamento em angola Kolly Villa sofreu um novo acidente que mudou a sua vida. A sua base militar (de Aldeia Viçosa) foi atacada e foi alvejado com um tiro na perna esquerda. Face à gravidade do ferimento Kolly teve de ser evacuado para Cuba de modo a ser submetido a uma cirurgia. Em 1982, regressou a Angola e decidiu tentar a sorte em Luanda como “quitandeiro” no extinto mercado do “Tira- -Biquini”. Nessa altura ele comercializava apenas “pedra de isqueiro” e rádio (uma marca antiga vulgarmente conhecida como “conhó”). Kolly demonstrava ter alguma habilidade para o negócio e um espírito de poupança. “Eu guardava todo o meu dinheiro num garrafão. Não tinha muitos motivos para o gastar porque os mais velhos é que me forneciam os produtos”, frisou.

Após o encerramento do “Tira-Biquini”, foi transferido para o “Cala-Boca” e, posteriormente, para o Roque Santeiro. Para Kolly essa foi a “gota-de-água”. Na noite da transferência, resolveu deixar de vender em mercados. “Parti o garrafão de cinco litros e comecei a contar e a engomar as notas.Usei ferro de carvão e engomei, nota por nota, pois não havia luz eléctrica na Petrangol. Este processo levou-me quatro horas”, recorda divertido. No final tinha conseguido poupar 30 mil dólares.

Foi nessa altura que a tragédia voltou a bater à sua porta. Kolly perdeu a sua segunda filha (tem oito). Ainda jovem e morador da Petrangol, bairro onde se situava o antigo ex-mercado do “Tira-Biquini”, Kolly decide ter casa própria. “Logo após ter deixado de vender nos mercados, comprei um quintal na Petrangol e a minha primeira viatura, um Lada Niva. Pouco tempo depois, a minha filha faleceu por doença, pelo que os meus amigos me acusaram de feiticeiro” relembra. “Existem coisas que o povo não consegue entender. Para se conseguir algo de valor é necessário que nos esforcemos. Se tenho, o que possuo hoje; é porque lutei e consegui conquistar o meu espaço com muito sacrifício e trabalho”, declara.Hoje Kolly é um exemplo vivo do empresário bem sucedido que vive o sonho angolano. Longe vão as dificuldades de infância. Famoso, carismático e sempre disposto a apoiar a juventude, Kolly-Villa foi o primeiro patrocinador do mais conceituado grupo de hip hop em Angola (os S.S.P) e patrocinou ainda os vídeos dos cantores Lutchana, os VIP, os Kalibrados e outros. Ele tambem a apadrinhou o próximo disco do rapper Yannick.

Diz que não potenciais concorrentes em Luanda na questão de carros Não tenho concorrentes à minha altura em Luanda. Ninguém está a meus pés. os automóveis que comercializa provêm dos Estados Unidos. Já não vou à Europa há mais de dez anos. Já teve algum acidente com alguns dos seus carros exóticos . como Foi com um Toyota MR 2, que trazia o sistema de alarme “engine start”. Na altura era ainda era namorada da sua esposa, deixou o carro estacionado quando Saía da casa da sua sogra, já meio ensonado, apertou o comando e o carro desceu o Kinaxixi em direcção à embaixada portuguesa partindo outros seis carros como quase todo angolano ja Já foi assaltado Perdeu na altura 90 mil dólares. os automóveis que tem no momentos sao duas viaturas X6, da BMW (último modelo); um Hummer H2 de 2009 (último modelo); um Cherokee amarelo, e uma Van, da Kia, que apoia os seus filhos. Ou seja, no total tenho cinco automóveis. País para viver ele disse nos que é Angola, província do Uíge e ja local para ferias ele disse a platina que é Angola, província do Lubango.

Proprietário dos carros mais exorbitantes que já desfilaram nos asfaltos de Luanda, Kolly Villa, ostenta o Chevrolet SSR de cor amarela, que vimos desfilar pelas ruas da cidade. O Super Sport Roadster da “Chevro” é uma excentricidade do mundo automóvel. O moderno descapotável combina a aparência de uma Pickup 1950 personalizada com a potência de um carro desportivo. Produzido a partir de 2004-06, com os acabamentos por conta da General Motors, a SSR tem apenas dois lugares. No seu primeiro ano de fabrico (2004), a SSR da Chevrolet veio com um 350 cavalos e 5,7 litros V8. Em 2005 sofreu notáveis mudanças das quais as opcionais, seis velocidades e transmissão manual da nova geração IV, 6 litros LS2 V8, com 390 cavalos. A Chevrolet SSR foi modestamente equipada. Airbags laterais e frontal, controle de tracção e freios antibloqueio. Jantes com 19 polegadas na rodas dianteiras e 20 polegadas nas traseiras.