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21 de abr. de 2010

Facção Central - A Marcha Fúnebre[2001]

FUSAO Facção Central é uma banda de rap brasileira, formado na cidade de São Paulo no ano de 1989. Ela é formada pelos cantores Eduardo, Dum-Dum, Jota Ariais, Smith e pelo DJ Marquinhos.
É dos ou se não o mais polêmico grupo de Rap Brasileiro, transmitindo de forma nua a crua o terror que se vive no Brasil em suas músicas.

Nascidos e criados em cortiços, os componentes Eduardo (compositor/intérprete) e Dum Dum (intérprete) conviveram desde a infância com violência social, tráfico de drogas, vícios, violência policial, delegacias e presídios. Um passado violento transformado em fonte de inspiração e traduzido em composições contundentes que relatam a realidade quotidiana das camadas mais baixas da sociedade, além de criticar duramente aqueles que, na visão do compositor Eduardo, seriam os causadores dos problemas discutidos nas letras das canções.

Postura
Ameaças policiais por telefone, censuras de algumas rádios, prisões pelo conteúdo de algumas letras e até mesmo a proibição de veiculação na televisão brasileira do videoclipe "Isso aqui é uma Guerra", considerado pelas autoridades como apologia ao crime são algumas das consequências decorrentes da postura do grupo.

Outros exemplos da postura do grupo são o lírico das músicas e o título das mesmas, como "Quando o Tiro do Fuzil Disparar", "A Marcha Fúnebre Prossegue", "A Boca Só se Cala Quando o Tiro Acerta", "A Guerra Não Vai Acabar", "Apologia ao Crime", "Pacto com o Diabo", "Eu Não Pedi Pra Nascer", entre outras.

Facção CentralCensura
Em 1999, o grupo lançou o disco Versos Sangrentos, com batidas fortes e letras de protesto, relacionadas aos temas violência, corrupção, fome, violência policial e a ineficácia do governo. Ele foi alvo de censura, tendo o disco ido à loja com 15 músicas gravadas e um videoclipe da música "Isso aqui é uma Guerra", que foi acusada e censurada por apologia ao crime.

O clipe foi ao ar durante seis meses, e chegou a passar na MTV, mas logo foi retirado pelo mesmo motivo. Os integrantes afirmaram que não tinha nenhuma apologia no clipe, pois no final um dos bandidos que assaltaram o banco foi morto; com a mensagem de que o crime não compensa.

"O clipe não fala da Disneylândia, mas do Brasil, o país onde mais se mata com arma de fogo. Se tivesse sido feito na Suécia, poderia até causar espanto. O espantoso é alguém daqui se chocar com o seu conteúdo." Disse Eduardo, um dos membros do grupo…

Saquem sempre a cena…

CD FACCAO CENTRAL - A MARCHA FUNEBRE PROSSEGUEFacção Central - A Marcha Funebre Prossegue TrackList

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