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26 de abr. de 2009

Tunezas - A vida é uma cómedia...

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Há pessoas que adoram lamentar-se, queixar-se da vida, ver as coisas pelo lado negativo. Há outras que nunca se deixam abater pelas dificuldades, preferem ver o lado divertido das contariedades, focam-se nos bons momentos, andam sempre bem dispostos e acordam a sorrir. Os Tunezas pertencem ao segundo grupo. Levaram essa missão tão longe que hoje eles são pagos para fazer rir os outros. Mas o início não foi fácil Até atingirem a popularidade “as estrelas” do programa Fora de Série (TPA2) passaram por várias dificuldades.

“Uma vez estávamos com tanta fome e sede que entrámos num famoso e requintado restaurante do centro da cidade e fomos beber água ao WC”, contam.

Tudo começou em 2003 quando quatro elementos do colectivo de arte Os Tunezas decidiram criar uma extensão - um grupo humorístico –, ao qual deram o mesmo nome. Os quatro jovens encontraram um espaço, na ilha de Luanda, onde começaram a apresentar as suas peças humorísticas. “Nessa altura fazíamos os shows gratuitamente. Por vezes pagavam-nos com pratos de comida, outras com um simples aperto de mão”, recordam divertidos.

DE QUARTETO A QUINTETO
Em menos de três semanas o quarteto passou a quinteto por «ironia do destino». Tudo sucedeu quando Orlando se atrasou para uma das apresentações e o grupo foi obrigado a encontrar um substituto. Foi aí que Cesalty aproveitou o «furo» e se apresentou em palco para substituir Orlando.
Tais espectáculos decorriam no Ngundo, o espaço dedicado às artes e à cultura da esplanada Help Mundo, na ilha de Luanda. Todas as quintas-feiras os proprietários Marito e Paulo Melinho decoravam o espaço para a apresentação e promoção de Os Tunezas. Por este local passavam várias individualidades do desporto, dança, música e política. Uma dessas figuras, o cantor Maya Cool, interessou-se pelo grupo e decidiu apoiá-los na sua promoção. Em contrapartida, exigiu que a partir daquele momento Os Tunezas passassem a cobrar cachet. A parte divertida da história é que nenhum dos elementos do grupo conhecia a palavra “cachet” (termo francês usado como sinónimo de remuneração no mundo do espectáculo). Mas para não passarem por ignorantes Os Tunezas lá aceitaram a condição. “Depois da conversa com o Maya nós perguntávamos uns aos outros o que significava cachet”, recordam às gargalhadas.

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Fonte: O País

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